Desejo de Carregar a Cruz
“E obrigaram a Simão Cireneu, que passava, vindo do campo, pai de Alexandre e de Rufo, a carregar-lhe a cruz” (Mc 15:21).
Deus está a procura de homens e mulheres cujos corações estejam comprometidos com Ele, homens que desejem, ardentemente, conhecer a Cristo na intimidade, e segui-lo com diligência. (Fl 3:7-10, 12-16)
“Pois os olhos do Senhor passam por toda a terra, para cima e para baixo, procurando pessoas que tenham coração perfeito para com Ele, de maneira que ele possa mostrar o grande poder que tem em ajudar essas pessoas” (2 Cr 16:9).
Cirene, na África do Norte, possuía numerosa população judaica. Provavelmente, Simão era um judeu daquele lugar, que viera à festa, e foi pego de surpresa e obrigado a carregar a cruz, pois Jesus que não tinha mais forças.
Simão foi obrigado. Ele não o faria espontaneamente, pois não podia ver importância naquele ato de carregar a cruz de um criminoso que ele não conhecia. E nós? Será que nós temos percebido a necessidade de carregar a cruz de Cristo?
Reparem que Simão estava apenas passando por ali. Ele havia vindo a uma festa importante, a festa da Páscoa judaica, mas algo muito mais importante estava acontecendo naquele dia. Contudo, a desatenção dele não o deixou perceber a importância daquele acontecimento. Quando estamos atentos à nossa própria vontade, não enxergamos o que é, de fato, importante, levar a cruz de Cristo, e, assim, vemos somente as nossas festas particulares.
Todavia, Simão foi encontrado e, entre tantos na multidão, foi escolhido para carregar a cruz por aquele longo percurso. Que imenso privilégio foi o seu de levar a cruz de Jesus!
Mas, nós também fomos escolhidos no meio da multidão, e Jesus nos convida a carregar a sua cruz. “E quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim” (Mt 10:38). Mas, muitos se recusam a pagar o preço substancial de carregar a cruz de Cristo hoje em dia.
A cruz do Senhor é a renúncia aos prazeres do mundo, é a santificação sem a qual ninguém jamais verá a Deus, é o servir incondicional ao Senhor dos senhores.
“Confessar a Jesus como Senhor e Salvador, sem segui-lo, carregando a sua cruz, é tão inútil quanto orar, dizendo que Deus é o nosso único e verdadeiro Deus, sem servi-lo como Deus!” (Michael Brown).
Em amor, Rev. Pedro Corrêa Cabral
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