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9 de out. de 2007

As Obras Agradáveis a Deus


Cristo disse aos Seus discípulos, advertindo-lhes contra os fariseus, que toda árvore boa dá bons frutos, mas toda árvore má dá frutos maus (Mateus 7:17). Os fariseus faziam boas obras; mas não eram frutos bons, que procedessem do Espírito Santo para glorificar a Deus, senão que as faziam por vanglória e honra de si mesmos, para aparecer como homens piedosos diante dos outros homens, seguindo suas próprias leis e mandamentos.
Contudo, Deus testificou de Davi que este guardava Seus mandamentos de todo coração (1 Reis 14:8; 15:5). Pensemos na forma humilde como procedeu quando teve a oportunidade de tirar a vida de seu inimigo Saul, e com quanto zelo desejou construir o templo. Deus mesmo disse a Davi que ele havia feito o que era reto diante de Seus olhos, exceto no episódio de Beteseba, no qual ele não foi justo, ainda que depois obtivesse perdão.
Quando um israelita levava os dízimos ao templo, devia dizer que havia dado ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, como estava ordenado na lei de Deus (Deuteronômio 26:12-15).
Os filhos de Deus não são perfeitos; contudo, andam em Seus caminhos, e fazem a Sua vontade no que podem. Por isso Paulo escreve: “Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais; porque isto é agradável ao Senhor” (Colossenses 3:20). Agrada a Deus ver os Seus mandamentos serem cumpridos.
Porém, tratando-se de um povo que oferece sem fazê-lo de coração, que honra a Deus com seus lábios, mas não com o coração, disse Deus: “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras” (Amós 5:23).
O que os israelitas praticavam, muitas vezes, era uma religiosidade arbitrária, não agradável aos olhos de Deus. Por mais bela que seja a música, por mais ordenado que seja o culto, se não é feito de coração, é desagradável a Deus. Sobre isso a igreja de Roma deveria pensar um pouco. Também lemos na Escritura que Cristo elogia a igreja de Filadélfia porque guardava a Sua palavra, porém repreende às outras por fazerem o mal.
J. C. Janse

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