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15 de jan. de 2008

Separados para Sermos Santos


Como podemos viver uma vida profunda diante de Deus? Uma vida sem falta de compromisso? Paulo nos responde em Efésios 1.1 - Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus...
Sabemos que o cristianismo provavelmente chegou a Éfeso por meio de Áquila e Priscila, quando Paulo fez ali uma breve parada em sua segunda viagem missionária (Atos18.18-19). Em sua terceira viagem missionária, ele permaneceu na cidade por quase três anos, e o evangelho se propagou por toda a província romana da Ásia (Atos19.10).
A cidade era um centro comercial, político e religioso. Nela havia vários templos destinados à adoração aos imperadores. Seu templo mais famoso demorou 120 anos para ser construído e era dedicado à deusa Diana. Este templo foi considerado uma das sete maravilhas da antigüidade. Diana era adorada em toda a Ásia e Europa. O culto da deusa da fecundidade era celebrado por meio de prostituição sagrada. É neste contexto de uma cidade voltada para a idolatria e para o culto a Diana, que Paulo diz para a igreja de Éfeso ser santa na presença do Pai.
O termo santo no Antigo Testamento (Kadosh), quer dizer “pessoa separada por Deus”. No Novo Testamento significa “alguém separado para pertencer exclusivamente a Deus”. Paulo endereça esta carta com a pressuposição de que seus leitores são pessoas realmente convertidas e separadas para Deus.
Quando acontece o ato da regeneração feita pelo Espírito Santo de Deus no nosso coração, somos tornados santos. Ou seja, Deus nos trata por meio de Cristo como pessoas santas, puras. Mas, olhe para dentro de você mesmo e veja se há possibilidade de você ser chamado de santo!
Há a possibilidade sim, somos santos de Deus. Mas, não dá para se conformar com esta afirmação, quando olhamos para os nossos pecados, para o desejo sexual de possuir a menina bonita, para o desejo de acabar com aquele besta que atrapalha a nossa vida, para aquele amigo da Faculdade que humilhou a gente e a vontade que vem é a de dar um murro na boca dele. Não dá para se conformar com esta afirmação quando olhamos para o fato de que não conseguimos obedecer aos nossos pais, não conseguimos parar de colar na Faculdade, no Colégio. De roubar as horas no trabalho, de ser caloteiro no bairro e tantos outros deslizes mais.
A grande verdade é que Deus chama pessoas ruins, pobres, ricas, soberbas, orgulhosas, mentirosas, assassinas, adúlteras para serem santas. Ele vem e transforma o coração destes para serem santos. Apesar de sermos miseráveis, Deus nos dá uma bênção extraordinária: Ele, em Jesus, nos torna santificados, nos dá uma condição de sermos tratados como pessoas imaculadas. Então, saibamos de algo para nossa vida: não importa qual seja o estado de pecado. Deus nos trata como santos porque Ele jamais nos olha diretamente. Ele nos olha em Jesus e por isso, ele vê santidade em nós. Se estamos em pecado, nos lembremos de que fomos santificado em Cristo Jesus. Ele nos chamou para a santidade. Portanto, não podemos permanecer no estado de prática constante de pecado. Pecado não tem nada a ver com santidade. Carniça é para urubu. E não somos mais impuros no sentido de regeneração, somos santificados. Não podemos mais viver pecando. Pecado agora é um acidente na vida cristã. Ele não pode dominar mais a nossa natureza santificada por Deus pela obra profunda da cruz de Jesus de Nazaré.
Deus está falando conosco: aos santos que vivem no mundo. Não somos mais presas de Satanás, somos santos de Deus. Embora pecadores miseráveis, somos pela graça chamados para a santidade. Por isso, Jesus disse aos seus discípulos: “Portanto, sede vós perfeitos, como perfeito é o vosso Pai Celeste” (Mt. 5:48).
Que a graça dEle seja sobre nós para que a cada dia sejamos santos!!!
Rev. Alcindo Almeida

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