20 de jun. de 2008
TERRA BOA
O agricultor aqui no Brasil, que gosta de plantar feijão e milho, está sorrindo à toa com as boas possibilidades da safra neste ano. O cuidado é com as muitas chuvas para não comprometer a colheita.
Jesus contou a parábola do semeador e deixou bem claro qual a responsabilidade que o trabalhador tem na sua seara; é o de fazer a semeadura, fazer o plantio. Ele mostra quais tipos de terreno existem e quais as dificuldades que o semeador vai encontrar na sua atividade.
Como é uma parábola, é evidente que ele está se referindo a pessoas. Há vários tipos; os que não entendem, os que ouvem e aceitam e logo desistem, os que ouvem e até gostam, mas deixam tudo sufocar a mensagem, e, finalmente existe a terra boa, são aquelas pessoas que ouvem, entendem e dão prosseguimento àquilo que ouviram, e vão produzindo frutos em razão da obediência à mensagem de vida eterna.
Como é gratificante anunciar o Evangelho para pessoas que estão com corações sensíveis à mensagem de salvação. Dentre muitas razões, uma delas é saber que mais uma vida foi salva das garras de satanás e trazida para o Reino da Luz, de Jesus. Mas, como saber qual é esse grupo de pessoas? Onde e qual é a terra boa mencionada por Jesus?
Há algumas décadas passadas, cinco missionários decidiram alcançar os índios Aucas no Equador. Uma tribo feroz que eliminava sem nenhuma complacência os seus inimigos. Eles não pensaram qual era o tipo de terreno que eles semeariam a Palavra de Deus. Foram fiéis e obedientes à voz do Mestre e chegaram à aldeia para semear.
Uma semana após a chegada deles, ficamos sabendo qual tipo de terreno havia ali. O Maligno havia tirado não somente a semente da Palavra de Deus, mas as vidas dos cinco missionários. Todos foram mortos por lanças certeiras que tiraram as preciosas vidas daqueles servos fiéis.
Terreno ruim? Inimigo feroz? Talvez. Desistir diante das impossibilidades? Jamais! As fiéis e dedicadas esposas tomaram para si a responsabilidade de continuar no processo da semeadura da Palavra de Deus para aquele povo. Loucura? Talvez.
Alguns anos depois de laboriosa semeadura, os frutos vieram. Toda a tribo chegou aos pés de Jesus, reconhecendo-o como único e suficiente salvador. O terreno inicialmente ruim, depois de adubado – com oração e investimentos em geral – tornou-se uma excelente terra – uma terra boa.
Porém, Jesus não apontou ou mesmo deu uma dica onde estaria o “bom terreno”, ele tão somente ORDENOU; “vocês receberão poder e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda Judéia e Samaria e até nos lugares mais distantes da terra.” (Atos 1.8). “Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo” (Mateus 28.19).
Não somos soberanos – só Deus o é – e não sabemos quais as pessoas que irão ouvir e entender a mensagem do Amor de Deus. Não nos compete julgar, criticar ou, até mesmo, argumentar onde está o terreno fértil, a terra boa, onde será produzida “uma grande colheita: umas , cem, sessenta; e ainda outras, trinta vezes mais do que foi semeado” (Mateus 13.23b). A descoberta do bom terreno será feita após o cumprimento da ordem de ir e pregar.
E Jesus terminou dizendo: — Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.
Pastor Jackson Santos
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