11 de dez. de 2008
Meus Últimos Dias
Tenho, agora, 84 anos de idade, sentindo-me um tanto venerável e dignificado com meu cabelo e minha barba branca. Não gosto de andar mancando, com uma bengala, mas tenho tomado isso como parte da minha idade. Bem, há um ano atrás, durante minhas duas horas semanais com meu terapeuta físico, vi a paciente anterior sair. Ela era uma mulher em seus noventa e poucos anos. Havia caído numa escadaria e quebrado treze ossos. Agora estava bem e andando normalmente! Senti-me como um fracote por comparação!
Mas, comparado ao restante do mundo, rotineiramente nos saímos mal, mas em Jesus Cristo, estamos sempre com Deus, tão alto quanto possível.
Nunca duvidei da Bíblia, ou da Santíssima Trindade, desde que era uma criança. Qualquer outra fé é absurda e loucura. Como resultado, sempre “conheci o meu lugar” como Seu servo e um filho pela graça.
A velhice é Sua ordenação e uma parte da minha preparação para a eternidade, que é muito real para mim. Espero poder escrever mais um pouco, mas de qualquer forma estou pronto para o céu. Aguardo avidamente tudo o que isso significa, incluindo reuniões com os meus amados e outros crentes que já estão lá. A morte é a maior aventura.
Não gosto do meu andar pesaroso e as dores que às vezes o acompanham, mas sei que o melhor está por vir. A graça de Deus é algo maravilhoso. Eu a tenho conhecido e conhecerei ainda mais.
Morrer é uma parte da Queda e, todavia, nos coloca para sempre além da Queda. A vida de fé é a verdadeiramente vida. Tenho sido abençoado com uma família piedosa e com um chamado santo. Também sou abençoado por vocês, meus leitores, e vocês estão diariamente em minhas orações.
Minha condição atual é difícil e, algumas vezes, dolorosa, mas tem um final feliz. Possam vocês todos ser similarmente abençoados.
Rousas John Rushdoony
Fonte: Faith for All of Life, Março 2001
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