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19 de dez. de 2008

O que é o Natal?


“Natal é tempo de dar presentes”, diz o mercado na ânsia de vender mais. Mas, e se você não tem dinheiro para comprar presentes? E se sua conta bancária está no vermelho? E se você não quer que ninguém o presenteie para não ter que retribuir? Como, então, fica esse “Natal de dar presentes”?
“Natal é, também, tempo de reunir a família”, dizem outras pessoas. Mas, o que fazer se sua família foi levada por um desastre do tipo “tsunami”, enchente em Santa Catarina, ou qualquer outro acidente natural? E, se você não tem como se reunir com seus familiares porque está longe, numa terra distante? Ou se a morte — natural ou acidental — tiver levado um ente querido seu?
“Natal é tempo, ainda, de ficar em casa”, dizem aqueles que não percebem que muitas pessoas tiveram suas casas destruídas por deslizamentos de terra lá em Blumenau por conta da cheia do rio Itajaí.
“Natal é tempo de Paz e Amor”, afirmam outros. E se aquela pessoa que você julgava ser o amor da sua vida foi embora, ou trocou você por outra?
“Natal é um dia como qualquer outro”, dizem aqueles que tentam refutar a vinda do Filho de Deus ao planeta.
Entretanto, o Natal pode ter qualquer uma dessas conotações, uma vez que é um acontecimento, até certo ponto, subjetivo. Por outro lado, há de chegar o dia em que o Natal não mais poderá ter nenhuma delas. Afinal, nenhum ser humano está livre das tribulações e aperreios da vida. Em algum momento, teremos que enfrentar o drama pessoal de, por exemplo, perder a saúde física ou financeira, ou perder alguém a quem amamos, ou ainda perder a própria vida.
O Natal é verdadeiramente o nascimento de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
Nos dias atuais, raríssimas pessoas acreditam na história de uma jovem que ficou grávida sem contato sexual com um homem. Você acreditaria?
E mais, como comemorar o nascimento de alguém que nasceu num estábulo, filho de pais que eram tão pobres que nem tinham onde se hospedar?
É difícil acreditar nisso!
Existe, no entanto, o registro de que Ele fez grandes milagres. Tais registros mostram que Ele curou os enfermos; deu visão aos cegos de nascença; fez paralíticos voltarem a andar; andou sobre as águas; ressuscitou mortos; e, por fim, revelam que Ele mesmo ressuscitou dentre os mortos e se apresentou, com infalíveis provas, no meio dos que o seguiam.
Assim, hoje, comemoro o Natal e creio em tudo isso!
Todavia, as razões para eu crer e comemorar não são esses relatos de sinais e prodígios. A razão principal é porque eu mesmo tive um encontro pessoal com Jesus. Ninguém que o tenha encontrado será mais o mesmo.
No Senhor, encontrei sentido para minha vida e deixei de apenas existir, como havia feito por muitos anos. Nele, encontrei todos os tesouros da sabedoria. Nele, aprendi que “o corpo é mais do que uma vestimenta, e a vida mais do que alimento” . Nele, aprendi que SER é muito mais importante do que TER.
Isso não deveria nos surpreender, uma vez que no Paraíso não havia nenhum eletrônico, eletrodoméstico, carro novo, ou sequer energia elétrica. O relato bíblico diz que nossos primeiros pais, Adão e Eva, andavam nus. Ou seja, eles não tinham nada, todavia, tinham tudo o que é necessário para alguém ser verdadeiramente feliz.
Eles tinham comunhão diária com Deus! Desfrutavam da companhia do Criador! Convenhamos, não precisamos de mais nada além da companhia de Jesus para ter um Feliz Natal. Desde que eu o encontrei, minha vida tem experimentado o Natal todos os dias.
Digo isso, não com jactância, mas com o coração agradecido, como testemunho daquilo que experimentei e como testemunho daquilo que vivo a cada dia.
Desta forma, meu desejo é que você, meu irmão ou meu amigo, comemore o Natal independentemente de qualquer circunstância externa. Comemore a vinda do Filho de Deus à Terra! O Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre, para que nós que somos pobres, pudéssemos encontrar Nele todas as riquezas que são verdadeiras.
Feliz Natal!

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