11 de ago. de 2007
Pra Frente Ministério Adar
Em primeiro plano > Cícero Alves, no teclado, e Heleno, na bateria. Em segundo plano > Thiago, no violão, Jamessom, no baixo, e Jardel, na guitarra.
Louvor e Adoração
A música sempre teve um papel importante na adoração a Deus. Há muito tempo atrás, no início da Criação: "as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam." (Jó 38:7).
A música hebraica era predominantemente vocal. Havia bem poucos instrumentos nos primeiros dias de sua história. A voz humana era o instrumento mais acessível e popular com o qual a música podia ser feita.
A primeira menção bíblica de música e cânticos encontra-se em Gênesis 31:27 e associa-se com a expressão de júbilo. A adoração com cânticos é primeiramente mencionada em Êxodo 15:1-21. Moisés e os filhos de Israel cantaram ao Senhor, Miriã e todas as mulheres, com pandeiros e danças, responderam ao cântico de Moisés.
A escavação do poço em Beer foi celebrada com cânticos (Nm 21:17,18). Débora e Baraque celebraram sua vitória com cânticos (Jz 5:1-31). As mulheres de Israel celebraram a vitória de Davi sobre Golias com cânticos (1 Sm 18:6,7). Quatro mil levitas louvaram ao Senhor com instrumentos quando Salomão foi levantado como rei sobre Israel. "E os filhos de Israel... celebraram a festa dos pães asmos sete dias com grande alegria: e os levitas e os sacerdotes louvaram ao Senhor de dia em dia, com instrumentos fortemente retinintes ao Senhor." (2 Cr 30:21). "E disse Davi aos príncipes dos levitas que constituíssem a seus irmãos, os cantores, com instrumentos musicais, com alaúdes, harpas e címbalos, para que se fizessem ouvir, levantando a voz com alegria". (1 Cr 15:16).
É obvio que a música e os cânticos são uma parte vital do louvor e adoração a Deus. Isto é retratado em toda a Bíblia de Gênesis a Apocalipse. Hoje em dia ainda é assim. Os cânticos e hinos são uma expressão vital, gloriosa e positiva de louvor a Deus.
A Música que não agrada a Deus
É também verdade que Satanás usa a música muito eficientemente para alcançar os seus propósitos.Foram os descendentes de Caim que inventaram tanto os instrumentos de música como os instrumentos de guerra (Gn 4:21,22). Quando Moisés voltou do seu encontro com Deus na montanha, ele descobriu que os filhos de Israel haviam se afastado do Senhor e voltado à adoração de ídolos. Estavam dançando e cantando ao redor do bezerro de ouro. O som de suas músicas era tão confuso aos ouvidos de Moisés que ele não podia discernir imediatamente o significado daquele som. Esse tipo de música, cheio de confusão, tem a marca registrada de Satanás, pois ele é um enganador. Muitas músicas modernas estão repletas de confusão. Transtornam e perturbam as pessoas. A música devota, piedosa tem um efeito exatamente oposto. Ela acalma ao invés de confundir. Talvez ela nos motive, mas nunca faz que percamos o controle das nossas emoções. Ela nos fortalece, ao invés de nos enfraquecer.
Nabucodonosor, rei da Babilônia, usava instrumentos musicais de várias espécies para induzir as pessoas a adoração da imagem de ouro que ele havia erigido (Dn 3:5-7). Herodes sucumbiu á música e à dança sedutoras da filha de Herodias e tolamente ordenou a morte de João Batista (Mt 14:6). A música satanicamente inspirada da Babilônia será finalmente destruída quando a cidade da Babilônia for derribada. O som de sua música não mais será ouvido. (Ap 18:22).
A Música Pode Inspirar a Adoração a Deus
O Espírito Santo também pode usar a música para a glória de Deus e para a edificação das pessoas. Reparem no poderoso efeito terapêutico que a música ungida tinha sobre Saul (1 Sm 16:23). Davi havia sido ungido por Deus (v.13). Ele era um músico habilidoso, um compositor dotado e um doce cantor. Quando tocava e cantava sob a unção do Espírito, o espírito maligno se retirava de Saul, o qual passava a se sentir renovado e melhor. Quando Josafá precisou de um profeta numa ocasião de crise nacional, ele chamou Eliseu. O profeta chamou um músico. "E sucedeu que, tangendo o tangedor, veio sobre ele (Eliseu) a mão do Senhor. E disse: Assim diz o Senhor..." (2 Rs 3:11,15,16). A música obviamente ajudou a criar uma atmosfera e uma disposição para que o dom de profeta operasse. O rei Davi designou 4.000 homens para que profetizassem com harpas, saltérios e címbalos (1 Cr 25:1). Foi somente quando Israel estava em cativeiro na Babilônia que eles cessaram de cantar e tocar. A música ungida deles cessou e penduraram suas harpas nos salgueiros (Sl 137). Quando os seus captores babilônicos os incitavam a que cantassem, replicavam: "Como entoaremos o cântico do Senhor em terra estranha?" Quando o cativeiro deles terminou, após 70 anos, voltaram para casa com cânticos alegres e com risos. Havia louvor em seus lábios (Sl 126:1,2). É somente quando a Igreja está em cativeiro espiritual que a sua música ungida cessa. Quando este cativeiro é rompido e as pessoas novamente se libertam, a música, os cânticos, o louvor e os risos são restaurados.
A Música e os Cânticos no Novo Testamento
1. Os discípulos cantaram hinos juntos. (Mt 26:30; Mc 14:26).
2. Paulo e Silas cantaram louvores a Deus na prisão (At 16:25).
3. O Apóstolo Paulo instruiu a Igreja com relação aos cânticos ungidos. Eles deveriam cantar:
a. Salmos (os Salmos musicados).
b. Hinos (cânticos de louvor a Deus).
c. Cânticos Espirituais (cânticos espontâneos dados pelo Espírito).
Os cânticos da Igreja Primitiva eram louvores ao Senhor. O objetivo primário nos cânticos era louvar e engrandecer a Deus. Não cantavam para causar um impacto ou para entreter os outros. Os seus cânticos não eram centralizados no homem. Eram dirigidos a Deus, para o prazer do Senhor somente. Este tipo de música e de cânticos ungidos, dirigidos a Deus com louvor e adoração é muito raro na Igreja hoje. Contudo, Deus está restaurando este ministério no Seu povo.
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