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28 de out. de 2007

O Perdão Contínuo de Deus


Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. (1João 1.8,9)
O Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou a orar em Mateus 6.12 assim: perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores. Ou: perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam. Isto significa que nós, mesmo justificados, somos devedores, ofensores e pecadores. Ainda que os justificados nunca poderão cair do estado de justificação, pecam.
O nosso Deus Santo abomina o pecado, mas continua a perdoar os pecados daqueles que são justificados. E mais: ainda que um justificado não caia da sua justificação – porque nunca existiu um “desjustificado” na história -, ele poderá cair, com certeza, no desprazer do Pai. Como Deus é um Pai amoroso, naturalmente disciplina, corrige, instrui e consola.
— Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará. — Esta passagem em Oséias 6:1 exemplifica bem como Deus trata o seu povo. Em outras palavras o povo de Israel estava dizendo: — Venham, voltemos todos para Deus, o SENHOR. Ele nos feriu, mas com certeza vai nos curar; ele nos castigou, mas certamente nos perdoará. Este é o amor paternal de Deus.
A Confissão de Westminster, capítulo XI, seção V, Da Justificação, expõe: — Deus continua a perdoar os pecados dos que são justificados. Embora eles nunca poderão decair do estado de justificação, poderão, contudo, incorrer no paternal desagrado de Deus e ficar privados da luz do seu rosto, até que se humilhem, confessem os seus pecados, peçam perdão e renovem a sua fé e o seu arrependimento. (Ref. Mat. 6:12; I João 1:7, 9, e 2:1-2; Lucas 22:32; João 10:28; Salmo 89:31-33; e 32:5).
Por mais que venhamos a agir – e muitas vezes agimos – como ímpios, Deus não nos trata como um juiz cheio de ira, mas como um Pai. Todo aquele que é justificado é tratado como filho; há um pacto eterno inquebrável. É uma nova relação. Porém, quando Deus chama seus filhos rebeldes para uma conversa de “Pai para filhos”, sai de baixo que vem castigo paternal. Não se trata aqui de uma disciplina de um Pai tirano e carrasco, mas de um Pai amoroso que quer corrigir os erros dos Seus e restabelecer Sua graça.
Como não há filho pecador que não retorne arrependido ao Pai (tendo fé em Cristo). O Pai bondoso que está nos Céus, com o Seu olhar perdoador, sempre inclina os Seus a voltar-se para Ele, continuamente, depois de cada deslize, para encontrar perdão. Embora Sua mão seja pesada, Ele nos diz: se violarem os meus preceitos e não guardarem os meus mandamentos, então, punirei com vara as suas transgressões e com açoites, a sua iniqüidade. Mas jamais retirarei dele a minha bondade, nem desmentirei a minha fidelidade (Sl 89.31-33).
Se você se encontra como filho à beira da disciplina paternal, humilhe-se, confesse o seu pecado, abandone o erro, peça perdão e levante-se para um novo dia de fé e arrependimento. Deus nos perdoa continuamente, por isso nós O tememos.
Raniere Menezes

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