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11 de nov. de 2008

As perseguições


Inúmeras mensagens, estudos e livros têm abordado a vida de Jó, e de todos eles são tirados ensinamentos preciosos para a vida do cristão. Sua firmeza, integridade e retidão diante de Deus nos dão a certeza de que, mesmo diante de adversidades profundas, jamais o Senhor nos abandona.
“Os olhos do Senhor passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele”. (2Cr 16.9)
Percorremos os mais diversos caminhos, ao longo da vida cometemos erros, comemoramos conquistas, e Deus vê tudo isso.
Na verdade estamos, a todo instante, sob o olhar de Deus. Mesmo diante de atos que desagradem o coração do Senhor, estamos sob o olhar dEle. È preciso lembrar que o olhar de Deus não é um olhar ditador, idéia pregada durante a Idade Média, um olhar que soma erros para nos “castigar” depois. O olhar de Deus é amável, mas, sobretudo justo.
Porém, na nossa fraqueza, nos deparamos com algumas situações tão desgastantes a ponto de duvidar desse olhar atento do Senhor sobre a nossa vida. O sentimento da dúvida é pior do que o conhecimento da verdade. Muitas vezes a verdade abala, surpreende, mas a dúvida corrói, ela mantém a chama da esperança latente, não deixa as feridas cicatrizarem.
O mal entra nesse ponto. O diabo tenta, a todo instante, colocar em dúvida a integridade, a sinceridade, o temor, o amor de Deus por nós e o nosso relacionamento mútuo.
É por isso que, seguidas vezes, o pneu do seu carro fura sem nenhum motivo aparente, ou o carro é roubado, embora estivesse seguro no estacionamento, você sofre afrontas, é humilhado, enfim sofre o pior da maneira mais infeliz. Muitos se dizem acometidos pela famosa Lei de Murphy, que diz o seguinte: “Se alguma coisa pode dar errado, dará”.
E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível. Estamos todos sujeitos a essa lei, porém a grande diferença está na maneira como reagimos. Sua reação determinará o ponto máximo de sua integridade para com Deus.
“Embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno” (Ef.6.16)
Nesse ponto, a história de Jó é um referencial de como proceder frente a essas difíceis situações. Ele foi provado por cerca de sete anos e não levantou uma palavra sequer de acusação contra Deus. Sua integridade e seu temor a Deus permaneceram intactos. Mesmo sendo instigado, Jó manteve-se íntegro e reto diante do Senhor.
Mantenha-se firme diante de Deus. A situação pode ser como um deserto, com sol escaldante durante o dia, e um frio insuportável ao cair da noite, mas não desista! Persevere!
“Não fosse o Senhor, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram conta nós, e nos teriam engolidos vivos, quando a sua ira se ascendeu contra nós...” (Sl 124.2-3)

Luciana Louzada

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