Pastoral de março

Igreja Sinal de Tranqüilidade
No Oceano Pacífico, um navio afundou. Mas algumas pessoas puderam, de fato, se salvar, agarrando-se a tábuas flutuantes e outros objetos recolhidos no desespero. Sofreram fome, sede, sono, cansaço, quase desesperaram da vida, mas finalmente chegaram a uma praia deserta. E agora enfrentariam outro desafio: havia ou não canibais naquela ilha? Não teria sido melhor terem perecido afogados do que cair num caldeirão fervendo?
Os sobreviventes tentaram não fazer barulho. Não podiam chamar a atenção para a sua presença na ilha. Sempre juntos para não se perderem, eles chegaram ao pé de uma elevada montanha. Tomados de medo, decidiram que um, apenas um, arriscaria a sua vida e subiria ao alto para tentar ver além. Fizeram um sorteio. Um deles deixou o grupo devagarinho e foi subindo a montanha. Quando chegou no alto, ele se levantou, abriu largamente os braços e gritou para o grupo aterrorizado lá embaixo:
— Venham, não há nenhum problema. Estamos salvos. Estou vendo... uma igreja lá longe.
Os sobreviventes deram pulos de alegria e saíram depressa na direção da aldeia, agora sem medo algum. Eles sabiam que onde impera a graça de Jesus não há mais violência, nem canibalismo, nem agressão física, moral, psicológica ou espiritual. Onde há igreja, há espírito de corpo, e a vida é altamente respeitada.
A visão de uma igreja deveria ser sempre uma experiência confortadora. As pessoas atribuladas podem achar na igreja o alento para as suas almas.
A igreja é "coluna e firmeza da verdade", escreveu Paulo. Nela, a verdade se apóia e descansa. Nela, a verdade não sofre da loucura humana, mas é firme. É claro que sendo a "noiva de Cristo", a igreja sofre perseguição por parte dos inimigos da verdade. Mesmo assim, ela continua viçosa, vigorosa e vitoriosa. Que o Senhor faça da Primeirona, cada vez mais e mais uma igreja relevante para a nossa comunidade. E que Ele nos abençoe, neste quarto aniversário da Primeira Igreja Presbiteriana do Tabuleiro, Maceió, Alagoas.
No amor de Cristo, Rev. Pedro Corrêa Cabral
(texto adaptado de uma pastoral do Pr. João Soares da Fonseca, da 1ª IB Rio de Janeiro)