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9 de fev. de 2009

Sujeitinho ignorante!


— Viu que sujeito ignorante? Quando falei que não há outra maneira de ir para o céu sem ter fé em Cristo, só faltou me engolir! Mas eu dei o troco na frente de todo mundo, mostrando um monte de incoerências da religião dele. Ficou murchinho...
Essa reação mostrou raiva, conversa torpe, vingança, falta de sabedoria e arrogância.
E se alguém pensa em vir em socorro desse irmão imaginário, alegando que agiu assim por zelo do Evangelho, por amor à Palavra, pode desistir. O zelo e o amor às coisas do alto, ao contrário de serem usados como desculpas para infringir a própria Palavra de Deus, devem ser exercidos em perfeita harmonia com a Escritura. A Bíblia contém instruções claras de como reagir quando somos tratados com indelicadeza. Destaco aqui apenas uma delas:
Porque assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos. (1Pe 2.15)
É lícito o crente ficar triste, zangar-se mesmo, com alguém que trata o Evangelho com grosseria. É compreensivo o desejo dar uma boa resposta para o outro. A questão é como fazer isso. E a solução não é discutindo, criticando, condenando. Mas simplesmente ... fazendo o bem! O raciocínio é claro: se as palavras não resolveram, as obras terão mais efeito.
O problema é que somos muito mais rápidos e eficientes em falar do que em fazer. É fácil demais abrir a boca e dizer o que quiser. Bem mais difícil é agir como verdadeiro cristão, domando a carne.
Conforme falei, a pessoa cujas palavras transcrevi no início, é imaginária. Mas... nem tanto! Poderia ser qualquer um de nós. Quem já não teve uma reação dessas?
Eu já coloquei a minha carapuça. Se quiser por a sua, fique à vontade...
O importante é que, com ou sem carapuça, aprendamos todos a emudecer a ignorância dos insensatos, simplesmente, agindo como Jesus: fazendo o bem!
Mauro Clark

2 comentários:

  1. é interessante quando nós paramos para refletir acerca de algumas decisões precipitadas, que tomamos movidos pelo calor da hora e apenas para não fiquemos "por baixo", e mais interessante ainda é quando nos deparamos com um texto ou em diálogo com alguém, e somos instigados a analisarmos não só as decisões que já tomamos mais também as futuras. e quando o texto ou o diálgo é a luz da palavra, o resultado deste é mais gostoso.

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  2. Obrigado, Dorgival, pelo seu inteligente comentário.
    Pr. Pedro

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